terça-feira, 14 de julho de 2009

A invocação do Senhor

A invocação do Senhor

Atos 2:14-21

"E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (v 21).

Quando o Espírito Santo se expressou em Pentecoste, judeus do mundo todo que estavam em Jerusalém ouviram, em seus próprios idiomas, as palavras do evangelho. Alguns pensaram que os discípulos estavam embriagados, outros, que eram loucos; alguns os ridicularizaram, outros lhes deram ouvidos. Mas o que ninguém percebeu é que se cumpria mais uma profecia de Deus: a do profeta Joel! E Pedro a explicou em sua pregação inspirada.

Joel viveu em Jerusalém antes do exílio, e falou a Judá, sendo contemporâneo de Amós e Oséias, que falaram ao reino do Norte. Ele assinalou o extraordinário momento da manifestação da terceira pessoa da Trindade na terra, o Espírito Santo de Deus, que aconteceu exatamente naquele Pentecoste em Jerusalém.

Todos deveriam dar ouvidos à pregação de Joel, que mostrava as obras de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, e invocar o nome do Senhor para a salvação de suas almas, conclamou Pedro! Apesar dos três mil que creram e foram contados como membros da Igreja que nascia, a grande maioria não pôde identificar a graça que se revelava, apesar de toda religiosidade.

Isso é de suma importância em nossos dias. Todos devem saber que a Bíblia sempre se cumpre, independentemente do homem. Ignorá-la é fatal! Quem tem ouvidos, ouça: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!

É evidente que nenhum homem tem em si poder natural para reconhecer a divindade de Jesus e a ela se sujeitar, invocando a salvação (2 Coríntios 4:4); só os que foram dados por Deus Pai a Jesus (João 17:2,9,11), e a ele conduzidos pelo Espírito Santo (João 6:35; 1 Coríntios 12:3). Logo, o desejo de salvação e de invocação ao Senhor Jesus são desejos santos e divinos, colocados no coração do homem e aos quais deve se entregar alegre e agradecido.

Senhor. Sabemos que nenhum mérito temos na obra salvadora ou na nossa invocação a ti. Somos louvadores da tua absoluta graça!

PASC

A Pacificação de Deus

A pacificação de Deus

Ezequiel 37:21-27

"Farei com eles um pacto de paz, que será um pacto perpétuo. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre" (v 26).

O texto nos fala de uma promessa de Deus à nação de Israel quando no cativeiro babilônico. Deus faria um pacto perpétuo de paz com os homens! Esses homens do pacto seriam estabelecidos e multiplicados por Deus, centro e razão de suas vidas.

Vivemos em um imenso hospital-sanatório; mundo de grande violência, tanto das pequenas violências do cotidiano como dos grandes crimes sociais e hediondos. Povos e pessoas se mutilam e se matam continuamente. E isso porque o coração do homem é rebelde e inimigo de Deus e das 'obras de suas mãos', onde esse mesmo homem está incluído. Nada pode mudar essa realidade, nenhuma meta social ou econômica pode substituir esse coração corrupto!

A nossa realidade não era diferente daquela vivida por Israel e que o levara ao cativeiro. Para dar-lhe esperança e confirmar que não se esquece dos seus, veio a profecia, que se cumpriu em Jesus Cristo: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).

Essa paz, portanto, não é resultado de qualquer ação humana, nem está restrita ao poder humano, mas é fruto das qualidades de Jesus – "A minha paz vos dou" (João 14:27) -, o que deve levar a Igreja a profunda devoção.

Senhor. Tua Igreja é o povo pacificado por ti, em cujo meio reinas. Abre nossas mentes para a grandeza dessa pacificação, quando a paz do Senhor Jesus nos foi dada. Que possamos expressá-la fielmente ao mundo que não a conhece. Em nome de Jesus. Amém.

PASC

O exemplo dos irmãos de Jerusalém

O exemplo dos irmãos de Jerusalém

Atos 2:42-47

"E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos" (v 47).

À medida que o Espírito Santo operava através da pregação dos discípulos, ímpios se arrependiam de seus pecados, se entregavam à soberania de Jesus e eram contados como membros da Igreja. A graça se abrira sobre o mundo, buscando seus eleitos! E a Igreja se tornava próspera em vidas.

A Igreja de Jerusalém, a primeira Igreja da cristandade, nos deixou precioso legado espiritual, um poderoso exemplo.

Através dela aprendemos que uma Igreja vitoriosa possui absoluta consciência da soberania de Jesus, o Senhor; apresenta um evangelismo dinâmico; poderoso testemunho público de amor entre irmãos e uma vigorosa base doutrinária, a doutrina dos apóstolos.

Se queremos brilhar na causa de Cristo, devemos seguir o exemplo da amada primeira Igreja em Jerusalém, pois foi estabelecida também para a edificação da família cristã em todos os tempos.

Senhor. Conduza-nos a testemunhar vigorosamente de Jesus nesse mundo. Que participemos do crescimento de nossa Igreja local, olhando o exemplo de nossos irmãos do passado, em Jerusalém. Em nome de Jesus. Amém.

PASC