A Revelação do Novo Culto

A revelação do novo culto

João 4:1-24

"Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e verdade" (v 24).

No singular encontro de Jesus com a mulher samaritana, grandes verdades sobre o novo culto de adoração a Deus que se avizinhava foram revelados. Jesus, naquele momento, apresentou a nova ordem global para a adoração a Deus, substituindo o antigo 'onde', pelo novo 'como'.

O como adorar a Deus fora trazido à luz, e a seguir desenvolvido. Jesus começou explicando que para a adoração era necessário viver uma nova relação com Deus: a de uma família amorosa, composta de Pai e filhos (v 21); e no tempo dos apóstolos a Igreja tanto se alegrou com isso que chegou ao ponto de invocar o Senhor com o 'Aba, Pai'! (Gálatas 4:6). Esse tipo de relação, portanto, não poderia ser limitado a lugares ou costumes; e, da mesma forma, Deus sendo Espírito, não poderia ser representado na matéria, nem ser contido em templos ou invocado por ritos! Sendo Espírito – e isso transcende a capacidade humana de entender o total significado – que se relaciona como Pai com os seus, sua adoração só poderia se fazer pela sua palavra ou Verdade (Deuteronômio 32:4; 2 Samuel 7: 28; Salmos 31:5), somente revelada na Bíblia.

Porém a verdade da Bíblia ou a verdade de Deus sempre apontou numa única direção: o Filho de Deus, o Messias! Em outras palavras, àquela mulher samaritana, de passado tão duvidoso, desconsiderada por qualquer religioso que se prezasse, foi a quem o Senhor se agradou em revelar um dos maiores mistérios relacionados à adoração a Deus: sua intermediação messiânica! Em Cristo se concentra toda a adoração ao Pai, Espírito puro! E o mais extraordinário, é que ela o entendeu!

Isso continua perfeitamente válido em nossos dias. Vemos pelo mundo a ânsia das pessoas em reproduzir Deus ou mesmo a pessoa de Jesus em imagens e esculturas, ornando-as com grande reverência, exaltando-as em ricos altares e ajoelhando-se diante delas para seus agradecimentos e orações. E isso é lamentável! Não percebem que não se firmando na Verdade, não estarão adorando ao Deus Espírito Puro, nem seu santo Filho glorificado, mas trazendo sobre si e seus descendentes grandes dores e sofrimentos, pois a Verdade diz: "Não farás para ti imagem esculpida ... não te encurvarás diante delas ... porque sou Deus zeloso que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" (Êxodo 20: 4-5). Ignoram que suas adorações diante de imagens são consideradas por Deus como expressão de injustiça e ódio, não amor, e que inevitavelmente trarão a punição do Senhor, para si e seus descendentes até terceira e quarta geração, razão pela qual tantos sofrem, em linhas familiares de maldição!

Senhor. Ilumine a humanidade para entender que o Senhor zela por sua palavra e que é prudente conhecê-la, para que assim venha a adorá-lo ao invés de agredi-lo! Em nome de Jesus. Amém.



PASC

Uma Questão de Foco

Uma questão de foco

Salmos 27

"Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e inimigos, tropeçaram e caíram" (v 2).

Davi sempre foi um homem de guerra, com profunda convicção no poder do Senhor dos Exércitos. Vivia cercado de inimigos e participou de várias batalhas, pois era ousado e valente. Ainda muito jovem, enfrentou urso e leão para proteger seu rebanho de ovelhas!

Seu salmo ensina ao povo de Deus a olhar para o Senhor em qualquer adversidade. Ele mesmo testemunha que atacado por inimigos poderosos, preparados para matá-lo e descarná-lo, viu-os serem levados ao solo pelo Senhor! Davi lembrou-se disso para afirmar que o Senhor é maior que os seus inimigos, e só nele poderia confiar!

Esse testemunho é muito importante à Igreja. Ela pode estar esquecida do poder de Jesus em solucionar seus problemas. Por isso essa voz eterna, que deixa o passado e chega aos nossos ouvidos hoje, diz: nas dificuldades, olhar para Jesus!

Como povo de Deus, devemos sempre relembrar os feitos e benefícios recebidos do Senhor: "Bendizei, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de teus benefícios"! (Salmos 103:2). E dentro dessas lembranças, sobretudo a de que "Nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo"! (Efésios 1:3). Nós, os crentes, já fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais; não existe carência de nenhuma; e isso precisa ser sempre rememorado!

Nas dificuldades, não devemos esquecer que Deus tem todas as provisões, inéditas, inovadoras, precisas e suficientes: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam" (1 Coríntios 2:9); e isso deve ser suficiente para tranqüilizar nossa alma.

Senhor. Que seu Espírito não nos deixe esquecer que nas dificuldades, antes mesmo de pensarmos em quaisquer soluções humanas, devemos recorrer ao Senhor, pois só ele tem os meios surpreendentes de resolvê-las ou nos levar às soluções. Em nome de Jesus. Amém.

PASC

A Importância da Ressurreição

A importância da ressurreição
1 Coríntios 15:1-29

"Todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo" (v 10).

Paulo trabalhava muito junto às Igrejas locais, em particular à de Corinto, e entendia que isso não era mérito seu, mas efeito da graça de Deus. Naquele momento a Igreja em Corinto estava dividida quanto a questão da ressurreição de Jesus; alguns judeus, a exemplo dos saduceus e dos filósofos gregos, não acreditavam em ressurreição, nem mesmo na de Jesus, e influenciavam os demais, ainda novos na fé. Os que não acreditavam na ressurreição afirmavam que a aparição pós-morte de Jesus à Igreja pré-pentecostal havia sido em corpo imaterial, semelhante ao de um fantasma, e assim questionavam a supremacia de Jesus sobre a morte. Outros chegavam até a admitir que Jesus nunca tivera corpo físico, muito menos corpo ressurreto!

Em decorrência desses falsos doutores com suas falsas doutrinas, a adoração de Jesus estava prejudicada, precisando exortação e doutrina sadia.

Paulo tratou severamente com a Igreja, afirmando categoricamente que Jesus tivera corpo, fora morto de fato, esteve enterrado por três dias e ressuscitara dos mortos, vencendo assim a morte, o seu triunfo maior! Para comprovar, usou o testemunho das Escrituras, dos apóstolos, de mais de quinhentos irmãos e o seu próprio! Deixou mais que evidente que Jesus, o único a retornar glorioso do mundo dos mortos, poderia, sem dúvida, também ressuscitar gloriosamente os seus, fundamento da esperança cristã! Sem essa ressurreição, concluiu o escritor inspirado e apóstolo dos gentios, seria vã a fé da Igreja!

A fé na ressurreição de Jesus é a pilastra-mor do edifício doutrinário do cristianismo, que faz a Igreja única, pois qual dos outros líderes religiosos jamais retornou do reino do pós-morte?! Se Cristo não ressuscitasse, em que se diferenciaria dos demais?! Logo, também não poderia resgatar nenhuma alma! Mas como ressuscitou, trouxe futuro e esperança aos seus!

Senhor. Jesus é maravilhoso! Nós glorificamos seu poder sobre a morte, e seu Espírito nos dá a certeza de que é suficientemente poderoso para nos ressuscitar também. Amém.



PASC