quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Absoluta Graça Salvadora

A Absoluta Graça Salvadora
1 Timóteo 1:8-17

"Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal" (v 15).

                 Nosso irmão Paulo escreveu a Timóteo, seu dileto discípulo, sobre o grande perigo das heresias ou falsas doutrinas, cujo objetivo maior é sempre a exaltação do homem (vv 6 e 7). Afirmou ainda que a lei fora dada aos pecadores, para revelar as suas lamentáveis situações diante do Santo de Israel, não para justificá-los. A lei é sempre boa, ensina-nos (vv 8 e 9), mas não é feita para o justo ou puro; como todos nascemos sob a lei, somos todos tidos por transgressores ou injusto (Salmos 51:5).
Não se excluindo do grupo dos piores pecadores, Paulo testemunha aqui a razão de sua salvação: a misericórdia divina! Nada era e nada possuía que pudesse mover Deus a salvá-lo, honrando-o com os títulos de 'filho de Deus' e 'amigo de Jesus'. Mas indo mais longe, Paulo revela a razão que moveu a misericórdia de Deus a salvá-lo: a soberania divina! – "Para que Cristo Jesus mostrasse toda sua longanimidade, a fim de que servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna" (v 16).
A salvação de Paulo, como a salvação de todo homem, é conseqüência da misericórdia de Deus; esta, no caso de Paulo, foi movida para expressar a longanimidade de Jesus, a fim de servir de exemplo aos crentes! Tudo, absolutamente tudo, sob o poder da Trindade! É assim, nessas condições soberanas, que surge a radiante Graça, a representar o amor, a misericórdia e o poder divinos! Qualquer inclusão humana nesse extraordinário ato é mera soberba enganosa, que mais dia ou menos dia encontrará firme oposição do Senhor, que sempre "Resiste aos soberbos" (Tiago 4:6).
Senhor. Muitos dos seus filhos se encontram sob as malhas de más doutrinas, acreditando possuírem valores pessoais, hereditários ou adquiridos, e até mesmo poder decisório para movê-lo a salvá-los! Por favor, Senhor! Liberte-os desse jugo enganoso, por amor ao seu nome, e apresente-lhes, na profundidade de seus espíritos, as suas razões soberanas, que sempre lhe glorificam! Em nome de Jesus. Amém.
 PASC


O Retorno de Manassés

O Retorno de Manassés
2 Crônicas 33:9-16
 
                   E lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus” (v 13).
Ezequias foi um grande rei em Jerusalém, agraciado com inúmeras bênçãos por Deus. Lutou contra a idolatria de Israel, destruindo ídolos, altares e fetiches. Seu filho Manassés assumiu o trono aos doze anos de idade e reinou por cinqüenta e cinco anos em Jerusalém. Ao contrário do pai, Manassés reavivou a idolatria, construindo altares aos deuses pagãos, inclusive dentro dos muros do templo consagrado a Jeová! Fez passar seus filhos pelo fogo, usou adivinhos, feiticeiros e encantadores, trazendo sobre si a ira de Deus: “E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior dos que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (v 9). Que tragédia!
Mas o tratamento espiritual de Manassés veio através das próprias nações pagãs, das quais retirara muitos dos seus ídolos! Os assírios, violentos guerreiros, prenderam Manassés e o levaram acorrentado como um animal para Babilônia. Humilhado, desterrado, maltratado por inimigos ferozes e sem poder contar com a ajuda de seus ídolos, Manassés fez a única coisa correta: olhou aos céus e suplicou a Jeová - “Orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seu pai” (v 12).
Na sua terrível humilhação, Manassés foi ouvido por Deus, que o livrou não só do cativeiro como o restabeleceu no trono em Jerusalém; e, após esse tratamento contra sua soberba, Manassés veio a conhecer verdadeiramente que o 'Senhor é Deus'.

                   O texto nos ensina a importância do foco de nossa religiosidade. Quando fora da pessoa de Deus, servindo ídolos mortos, idéias, pensamentos, valores morais ou materiais, enquanto os acontecimentos são favoráveis, o homem se exalta e continua na servidão; porém, quando as águas são amargas, quando as tempestades se abatem, ele não pode contar com essa religiosidade; entra em pânico e em desespero! Nessa hora, como é bom poder recorrer ao fiel ‘Deus de seu pai’, e a ele se entregar! Ele é pessoa, ouve, fala, se compadece, pode ajudar e dar livramento!

                   Mas antes, devido a rebeldia soberba, deve vir a humilhação, meio que expõe a real natureza humana, nua e cruamente, que horroriza e leva o homem a ansiar pelo Senhor. Nessas condições, o coração benigno de Deus, movido pela misericórdia, perdoa e dá nova vida em Cristo Jesus. Cada um de nós, povo de Deus, trazemos as marcas de muitas humilhações ou domas, após as quais passamos a testemunhar que o 'Senhor é Deus'!

                   Senhor. Cada membro de sua Igreja reconhece que o ‘Senhor é seu Deus’. Nossas humilhações são pessoais ou particulares, por isso variadas, não existindo duas idênticas. Porém, no tempo certo e sob sua correta disciplina ou doma, olhamos para os céus, sendo agraciados com a visão de sua soberana pessoa. Damos graças por cada uma de nossas tragédias pessoais, necessárias para nosso quebrantamento. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

Os de Beréia

Os de Beréia

 

Atos 17:10-11 

 

“Ora este foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (v 11).

 A atividade apostólica em Beréia foi em tudo especial, sendo a Igreja local honrada por Deus como 'nobre'. Os bereanos receberam a palavra com disposição, interesse e zelo. Não ridicularizaram o ensino apostólico que apresentava Jesus como o Salvador e Filho de Deus, crucificado, morto, ressurrecto e assunto aos céus, de onde viria em breve para buscar sua Igreja! Não! Foram à Bíblia conferir, comparar os textos, estudá-los e ver se comprovavam ou não aquilo que lhes era ensinado! Reuniam-se diariamente e estudavam as Escrituras, comparando a nova mensagem com todo seu conteúdo; e assim, não só foram transformados pelo Evangelho como contribuíram para que outros também fossem alcançados!

                   Não nos compete julgar ninguém, nenhuma congregação cristã ou ímpia. Porém a Bíblia sempre julga! Ela discerne e tem autoridade para dizer que, em que pesasse a nobreza dos irmãos de Tessalônica, a dos bereanos era maior! E por que? Porque estes foram conferir nas Escrituras aquilo que lhes fora ensinado; porque acreditavam que a Bíblia era a palavra final sobre qualquer teologia; porque se pautavam na Bíblia e não em poder humano para conclusões doutrinárias! Essa atitude de extremada confiança na Bíblia foi por Deus considerada 'muito nobre'!
O comportamento dos bereanos deve servir de exemplo à Igreja de todos os tempos, principalmente em nossos dias onde abundam as heresias.

                Senhor. Leve-nos sempre à sua palavra. Que ela seja em nossa vida a última palavra em qualquer assunto, pois a Bíblia é o meio pelo qual o poder de Deus se expressa. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Sofrimento Inexplicável

O sofrimento inexplicável
Jó 40:1-14
"Farás tu vão também o meu juízo, ou me condenarás para te justificares a ti?" (v 8).
Num dramático e extraordinário momento, Deus, no meio de um redemoinho, dialoga com seu servo Jó, e está para ensinar-lhe, bem como ao seu povo em todos os tempos, um precioso preceito: a sua soberania é santa!
Jó era um homem justo e temente a Deus quando passou a ter problemas na vida: perdeu seus bens, seus entes queridos e sua saúde. De homem próspero, tornou-se um pária, um enjeitado de sua arrogante sociedade. Sob intenso sofrimento, Jó procurava entender as razões, os porquês de tantas humilhações. Partia de um princípio simples: os sofrimentos seriam punições por atos maus, uma variante da frase 'tudo que aqui se faz, aqui se paga'. Jó não podia entender seus sofrimentos já que era justo, temente a Deus e observador da lei. Porém, quando chegou o momento, quando seu cálice de dor se encheu, Deus se apresentou para pessoalmente esclarecê-lo.
Nosso verso expressa o princípio máximo do reino de Deus: tudo que Deus faz é santo e justo, mesmo que provoque muito sofrimento!
O povo de Deus não é chamado para ajuizar Deus por seus sofrimentos; isso tão-somente colocaria sobre Deus os nossos critérios de justiça, transformando-o em mero homem limitado por códigos de ética, de moralidade ou justiça. Condenar ou justificar Deus por suas ações, mesmo aquelas que nos afetam direta e profundamente, é total absurdo! Demonstra insensatez espiritual, desconhecimento da grandiosidade, da liberdade e santidade do Criador! Olhar além das ondas negras de nossas mazelas, confiando nas qualidades do Senhor, é toda nossa consolação!
Senhor Deus. Muitos são os nossos problemas inexplicáveis, muitos provocadores de sofrimentos inarráveis. Porém tua palavra nos exorta a jamais ajuizá-lo, mas confiar em tuas qualidades, pois está escrito que 'tudo contribui para o bem dos que te amam'. Queremos confiar sempre. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

O Espírito de Sabedoria

O Espírito de Sabedoria

Efésios 1:15-23


                  "Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele" (v 17).

                   Falando aos irmãos de Éfeso sobre as benções de Deus em Jesus Cristo, autor da nossa redenção e cabeça da Igreja, Paulo informou que orava por eles, para que recebessem de Deus a graça do 'espírito de sabedoria'. E nesse texto Paulo, inspiradamente, glorificou a Trindade: Deus Pai - o Pai da glória -, Jesus Cristo – o Filho encarnado – e o Espírito Santo - Deus de sabedoria e de revelação. E a ação do Espírito de sabedoria é iluminar os 'olhos do coração', de modo que o crente identifique a esperança de sua chamada e a riqueza gloriosa de sua nova posição diante de Deus.
Essa revelação, no entanto, tem sido um espinho na vida de muita gente. A humanidade vive um delicado momento, rejeitando qualquer tipo de autoridade, leis, moralidade, ensinos, deveres e responsabilidades. Quer unicamente expressar seu interesse e vontade, desconsiderando as conseqüências. Nas questões religiosas, funda seitas anárquicas, que não se envergonham de lhe dar o senhorio da salvação.
Mas a verdade é contundente, não deixa dúvidas, e vai direto ao cerne do problema. A salvação, e tudo que dela decorre, provém exclusivamente de Deus! O homem é tão somente o objeto ou foco desse amor divino. Ele nada fez por merecê-lo, só o recebe! Paulo informa ainda que fomos escolhidos em Cristo desde antes da fundação do mundo, que temos nossa redenção na pessoa e obra de Jesus, que pelo Espírito adquirimos consciência da nossa riqueza celestial, sendo selados divinamente e transformados de inimigos em louvadores da glória e graça de Deus.
A Trindade dispensa a colaboração do homem na obra regeneradora e não pede autorização para realizá-la! E esse é um dos conhecimentos revelados pelo Espírito da sabedoria, que assim dá ao novo homem a visão do incomensurável amor de Deus para consigo.

                 Senhor. Nós te agradecemos porque um dia, na tua eternidade, nos amou e nos fez membros da tua família. Em nome de Jesus. Amém.
P. A. S. C

O Conhecimento de Deus

O conhecimento de Deus

Oséias 2:14-23
"E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor" (v 20).
A idolatria é abominável a Deus. Quando praticada por Israel, é equiparada à infidelidade conjugal; daí ser identificada por termos como 'adultério' (Jeremias 3:8), 'vergonha' (Ezequiel16:63) e 'prostituição' (Ezequiel 16:20). Ela desrespeita, ofende, agride, Deus ao substitui-lo como foco da única adoração das criaturas. O idólatra substitui Deus pela coisa menor, tributa a essa pouca coisa as virtudes do Criador - poder, benevolência, amor, proteção, previdência, misericórdia, etc. – e a adora. E não pode existir abominação ou ofensa maior que substituir o Glorioso por artefatos, imagens, pensamentos, ou seja lá o que for, adorando ou glorificando essas coisas criadas ao invés do Criador!
Israel, a nação de Deus, aceitara um pacto de obediência com Deus, no Sinai: "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos" (Êxodo 19:8). Porém a corrupção o levara à degradante idolatria, e Oséias, contemporâneo de Isaías, profetizou para aqueles momentos de grande agitação nacional. Deus alertou seu povo para que deixasse a idolatria e viesse adorá-lo, e expôs uma nova e segura aliança, cujo efeito seria levar ao conhecimento de sua pessoa.
Inexiste objetivo maior que esse no universo! Os homens podem estudar as forças naturais e as celestiais, saber todas as ciências, conhecer todos os mistérios da vida biológica e dos pensamentos, viajar aos confins do universo, que jamais conquistarão o mais importante de todos os saberes: o conhecimento da pessoa de Deus! Esse conhecimento está sob o absoluto comando de Deus; não pode ser obtido sem a condução do Espírito Santo! – "Pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus ... assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu senão o Espírito de Deus" (2 Coríntios 2:10-11).
Para que Deus fosse conhecido pelos homens, exigiu-se a vida e obra de Jesus e o envio do Espírito Santo ao mundo. O sangue divino derramado pelo seu povo fez cumprir a profecia de Oséias, assegurando ao homem o maior de todos os conhecimentos: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste" (João 17:3).
                 Senhor. Nós te louvamos porque fazemos parte daqueles que foram estabelecidos para conhecê-lo. Que teu Espírito nos guie nesse que é o maior de todos os conhecimentos. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

O Amor de Cristo

O amor de Cristo
Efésios 3:14-21
"Que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender ... e conhecer o amor de Cristo" (vv 17-19).
Paulo, escritor dessa belíssima e reveladora carta, estava na prisão e orava pelos irmãos de Éfeso. O que ele pedia? Que a amada Igreja possuísse unidade espiritual em Cristo e que 'arraigada e fundada em amor' pudesse conhecer o amor 'que excede todo entendimento'. Essa foi a extraordinária súplica em genuflexão do apóstolo a favor da Igreja local em Éfeso!
Temos com essa atitude preciosos ensinamentos de vida cristã. Entre eles, o amor de um irmão pela Igreja de Jesus. Paulo estava preso, sofrendo as dificuldades das restrições, da falta de liberdade, da perda de autonomia, e ao invés de pedir para si, pedia a favor da Igreja! O amor de Deus lhe bastava! Não precisava de mais nada! Queria amorosamente que a Igreja também experimentasse em profundidade esse amor de Cristo. Queria que cada um vivesse consciente desse tão grande amor e que também se dedicasse aos outros.
Sua mensagem percorreu as eras e continua atualíssima em nosso dias. Nossa sociedade vive sob a 'lei da vantagem': é necessário sempre levar vantagem em tudo! Assim a corrupção e o desamor crescem; nações líderes se tornam algozes, asfixiando as que deveriam ser conduzidas, guerras são deflagradas por capricho, mortes prematuras acontecem por mesquinharias. Nesse cenário violento, a Igreja brilha e continua recebendo a súplica paulina: compreender e conhecer o amor de Cristo.
Jesus Cristo, o Senhor, centro de convergência universal, fonte de amor para a árida humanidade! Viver e transmitir essa mensagem é nosso ministério.
Senhor. Que o incompreensível e incomensurável amor de Cristo se expanda no coração de cada membro da Igreja, de modo que também irradiemos amor a todos. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

Jesus Entronizado

Jesus entronizado
Zacarias 14:6-9
"E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome" (v 9).

                  Ao visitarmos uma grande cidade, somos atraídos por suas imponentes construções. Grandes edifícios falam do poder econômico de seus proprietários. Assim, quando andamos pela Av. Paulista, aqui em São Paulo, maior centro econômico da América do Sul, ficamos admirados com o visual dos prédios das grandes corporações financeiras nacionais e internacionais.
Mas esses grandes edifícios nada mais são que simples materiais de construção: areia, cimento, ferro, argamassa, tijolos, gesso, etc., arranjados de modo a mostrarem funcionalidade, beleza e poder, pois as pessoas impressionadas pelo poder tendem a respeitar e se sujeitar ao mais poderoso.
Coisa semelhante vamos encontrar nas questões filosóficas e religiosas. Ao penetrarmos nesse ambiente, descortinamos belíssimas construções doutrinárias, grandes castelos de pensamentos encadeados, que em essência nada são, mas cujo objetivo é conquistar o respeito, a admiração e sujeição das pessoas. Quanto maior o número de pessoas atraídas por uma concepção ideológica, maior sua riqueza e poder de influência.
Passando por sobre todas ideologias religiosas de sua época, Zacarias profetizou um futuro onde todas as construções doutrinárias a respeito de Deus seriam destruídas. Não mais existiriam os deuses budistas, taoístas, esotéricos, xintoístas, dos povos primitivos, pois o próprio Deus se revelaria a todos, ocupando um trono visível de governo mundial.
Caminhamos rapidamente para o cumprimento dessa profecia. A primeira parte já se cumpriu com a vida e obra de Jesus; aguardamos para breve o seu retorno, quando então, de norte a sul, de leste a oeste, todos estarão sujeitos à sua autoridade visível, no glorioso reino milenar (Apocalipse 20:4). E aí, 'o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome'.
Maranata! Vem Senhor Jesus!
PASC

domingo, 24 de junho de 2012

A Oração Eficaz

A Oração EficazSalmos 66:20

"Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a sua misericórdia".

 
O salmo 66 nos mostra um homem louvando, e convocando toda terra a louvar, a majestade de Deus. Ele fala dos cuidados de Deus com o mundo, com seu povo e, em especial, com sua vida. Não sabemos as dificuldades vividas pelo salmista, mas ele registrou a ação de Deus a seu favor. Sabemos que orou, foi ouvido por Deus e recebeu a benção da misericórdia.


A oração é o meio do fiel se relacionar com Deus. É a chave para se enfrentar as adversidades, os conflitos, os temores, as angústias que assolam a todos constantemente. Através da oração, o filho de Deus entra na presença do Pai para expor suas dificuldades ou vitórias. Saber que Deus sempre ouve as orações de seus filhos é dever de todo verdadeiro cristão. Porém não devemos esquecer que tanto o 'ouvir' como o 'responder' se relacionam à pessoa de Deus: com sua soberania e santidade.


Oramos a Deus e queremos uma resposta imediata e favorável aos nossos interesses, esquecendo-nos que ele ouve e responde a quem quer e quando quer, fatos que não estão na esfera da autoridade humana. Daí o precioso ensino de João, em sua primeira carta: "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos" (1 João 5:14-15).


O segredo revelado para um poderoso e vitorioso ministério de oração é 'orar sem cessar (1Tessalonicenses 5:17), mas segundo a vontade de Deus', vontade essa plenamente expressa nas páginas da Bíblia. Orando dessa forma, podemos ter confiança de que Deus não só nos ouve como realizará nossas petições santas, de modo a ser glorificado em nossos corações, como o foi no coração do salmista.


Senhor Deus. Muitas são nossas aflições nesse mundo a requererem petições e súplicas a ti. Guia nossas almas de modo que oremos sabiamente, segundo tua vontade, confiantes então de que não só nos ouvirá como derramará sua misericórdia sobre nós. Em nome de Jesus. Amém.

P. A. S. C.

Assim Diz O Senhor

Assim Diz O Senhor!
Ezequiel 2:1-7



"Eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor" (v 4b).

Muitos cristãos caminham pelo mundo desinteressados das coisas de Deus, preocupados apenas com suas necessidades básicas: alimentação, segurança, prosperidade financeira. Parecem desconhecer suas origens divinas e suas responsabilidades no novo reino a que pertencem. Assim também vivia Israel, o que acabou trazendo sobre si a disciplina do Senhor: o cativeiro babilônico.

Não é fácil andar nos caminhos do Senhor: é simplesmente impossível! Somente Deus pode conduzir o homem pelos caminhos corretos ou veredas das boas obras: " Que Deus antes preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:10b). E Israel estava aprendendo isso. Sempre acreditou que poderia por si mesmo realizar as obras do reino, tanto que ousadamente proclamara em uníssono no Sinai: "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos" (Êxodo 19:8). Essa arrogância no trato das coisas celestiais tem sido motivo de grandes sofrimentos para o povo de Deus, assim como o foi para Israel: "Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná ... para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo que sai da boca do Senhor, disso vive o homem" (Deuteronômio 8:3). Daí a tremenda autoridade do "Assim diz o Senhor", que abre as profecias canônicas!

Saber o que diz o Senhor é o princípio da boa ação; é o sinal da vida que se alimenta do puro alimento dado pessoalmente por Deus!

Senhor Deus. Nós louvamos tua palavra, fonte de vida espiritual. Abra nossas mentes e nossos corações para sempre conhecê-la e realizá-la sob o poder do teu Espírito. Em nome de Jesus. Amém.



PASC

Um Comportamento Cristão

Um Comportamento Cristão

1 Tm 3:15-16
"Para que saibas como convém andar na casa de Deus" (v 15).

Paulo ensinava ao irmão Timóteo a responsabilidade na vida cristã, especialmente nas atividades da Igreja e, particularmente, no templo.
Isso dá, à primeira vista, impressão de legalismo, de ordenanças sem relação com a verdadeira espiritualidade. Mas não é bem assim. Paulo sempre foi avesso a essas coisas, e sempre falou muito sobre a liberdade do cristão: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" (1 Coríntios 10:23). O que verdadeiramente Paulo ensinava a Timóteo, e por extensão à Igreja em todos os tempos, é que sempre devemos ter um profundo respeito, uma nítida percepção da gloriosa e santa pessoa de Deus, e agir segundo esse entendimento. Ninguém se apresenta desleixadamente a um encontro com as altas autoridades públicas do mundo, pois isso seria entendido como desrespeito; sem o devido protocolo, nem mesmo se consegue uma simples aproximação! Esse protocolo diplomático é um modo de se demonstrar respeito ao cargo ocupado, cargo esse delegado pelo próprio Deus: "Porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Romanos 13:1).
Ora, se é requerido da população protocolos oficias para se compartilhar da companhia das autoridades do mundo, porque não o haveria para a congregação cristã quando se apresenta para o culto público e solene à maior autoridade do universo, o Senhor Jesus?! O protocolo da vestimenta conveniente, do comportamento correto, da ordem e critério nos cultos, não são meras imposições legais aos fiéis, mas sinal de respeito e entendimento da alta hierarquia daquele a quem se adora. É, sim, sinal de amadurecimento espiritual!

Senhor Deus. Ilumina nosso espírito para sua gloriosa autoridade, pois está escrito que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e queremos ser sábios. Em nome de Jesus. Amém.
P. A. S. C

A Mente de Cristo

A mente de Cristo

1 Coríntios 2:11-16
"Mas o que é espiritual discerne bem tudo ... Mas nós temos a mente de Cristo" (vv 15-16).
Era grande a confusão espiritual dos irmãos em Corinto. Não discerniam entre o espiritual e o carnal. O irmão Paulo foi duro com eles em suas cartas, e isso ficou registrado para a edificação da Igreja em todos os tempos. A essência desse ensinamento paulino é: o crente tem o dever de discernir entre as coisas de Deus e do mundo. Ou, colocado de outra maneira, entre a santidade e a carnalidade.

No texto, Paulo salienta que o cristão e o ímpio, ainda que semelhantes, não são idênticos. Possuem diferenças que necessitam ser conhecidas. Entre elas, a mente de Cristo. O homem natural ou ímpio tem a mente do mundo, o cristão, a mente de Cristo!

Como se sabe, a mente do mundo leva o homem ao egocentrismo, às concupiscências dos olhos e da carne e à soberba de vida, de onde emergem pensamentos e ações que desagradam ao Senhor, que se opõem a sua santidade, que fazem separação com Deus. Quem está na carne, diz-nos o irmão Paulo, não pode agradar a Deus (Romanos 8:8).

Mas ... e a mente de Cristo? O que vem a ser?

Paulo inspiradamente responde que ela é um atributo exclusivo dos homens nascidos do Espírito, ou seja, da Igreja de Jesus. Dela emergem uma nova maneira de ver e de pensar os acontecimentos. Essa mente, quando em exercício, permite ao homem discernir a fonte original de tudo. Através de sua ação, o homem é qualificado para distinguir a raiz de um simples pensamento ou desejo, até a de uma atitude pessoal ou de outrem. É pelo exercício desse novo atributo que o homem pode agradar a Deus em pensamentos e ações.

Discernir todas as coisas, espirituais e carnais, é atributo exclusivo do homem regenerado, testemunho, portanto, de sua salvação. É parte da nova fisiologia humana, que permite à consciência dignificar e honrar o Senhor com pensamentos e ações santas. E esse discernimento vem pela mente de Cristo, nutrida exclusivamente pela Bíblia.

Senhor. Sabemos que temos a mente de Cristo. Pedimos que ela seja exercitada de modo que o Senhor seja sempre glorificado por nossos pensamentos e atitudes corretas. Em nome de Jesus. Amém.

PASC

A Pérola E O Tesouro

A Pérola E O Tesouro

Mateus 13:44-46

Falando sobre o reino de Deus, Jesus o compara com um tesouro extraordinário e com uma magnífica pérola. Quem nesse mundo não desejaria encontrar um fabuloso tesouro e usufruir dele? Que comerciante de pérolas não gostaria de encontrar a mais rara de todas elas? É assim que o reino de Deus deve ser entendido. Ele é preciosíssimo, e raro.

Cristo é essa pérola maravilhosa e única! Cristo é esse fabuloso tesouro! Quem o tiver, gozará da grande alegria, da maior alegria passível de ser experimentada pelo ser humano! A beleza de Cristo coloca todas as nossas demais pérolas ou nossos outros tesouros em planos secundários. Só Cristo conta, e Paulo, um dos bem-aventurados que o encontrou, assim se expressou: " ... tenho como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor" (Filipenses 3:8).
E você, o quê procura? Você já teve o encontro com Jesus? Se não, mas sente impulso, ore em súplica por essa bênção, pois tal desejo provém do Espírito de Deus que o quer levar até a majestosa pessoa do Filho.
Senhor. Quantos procuram, em vão, a alegria verdadeira. Não sabem que ela provém só do Senhor. Tenha misericórdia, Senhor Jesus, e ouça as súplicas dos que ainda não o conhecem, mas que estão sendo atraídos pelo seu amor. Amém.
PASC

A Vida Que Vem da Cruz

A vida que vem da cruz


João 12:32,34"E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" (v 32).



Diante dessa afirmação, a multidão que seguia Jesus retrucou: "Nós temos ouvido da lei, que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?".

Esse debate aconteceu no final do ministério messiânico de Jesus, próximo da traição, julgamento e morte. Estavam todos no Pátio do Templo, em Jerusalém, quando uns prosélitos gregos se aproximaram de Felipe, pedindo para verem Jesus. Ao ser informado, Jesus, que já estava sob a tremenda opressão dos dramáticos acontecimentos do fim e que culminariam na agonia mortal do Getsâmane, predisse sua glorificação pela crucificação, segundo o profetizado no salmo 22. Porém a multidão, liderada pelos fariseus, não puderam vê-lo como o personagem central desse salmo, e ousadamente indagaram: Quem é esse Filho do homem?

Essa é a indagação de toda a raça humana. Quando algum 'grego' se interessar pela pessoa de Jesus, invariavelmente ouvirá 'quando for levantado te atrairei'. Ninguém pode ver o Jesus glorioso sem passar pela visão do Jesus crucificado. É na cruz que se inicia o relacionamento do homem com Deus: morrendo com Cristo, ressuscitando com Cristo! Ninguém pode entrar no céu sem passar pela porta da cruz! E essa cruz é tanto atração como divisor da humanidade: ou será identificado com Cristo na cruz ou estará proclamando com a multidão 'Quem é esse Filho do homem?'. Não existe uma terceira via!

Senhor. Sabemos que os teus ouvirão a tua voz; e ela os levará a não só contemplá-lo na cruz como a se identificar contigo na crucificação. Tua voz os levará ainda a se identificarem contigo na tua ressurreição, recebendo uma nova vida, vida emanada, guiada e preservada por ti. Em nome de Jesus, agradecemos por tão maravilhosa obra. Amém.


P. A. S. C.

O Exemplo dos Irmãos de Jerusalém

O exemplo dos irmãos de Jerusalém

Atos 2:42-47
"E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos" (v 47).


À medida que o Espírito Santo operava através da pregação dos discípulos, ímpios se arrependiam de seus pecados, se entregavam à soberania de Jesus e eram contados como membros da Igreja. A graça se abrira sobre o mundo, buscando seus eleitos! E a Igreja se tornava próspera em vidas.

A Igreja de Jerusalém, a primeira Igreja da cristandade, nos deixou precioso legado espiritual, um poderoso exemplo.

Através dela aprendemos que uma Igreja vitoriosa possui absoluta consciência da soberania de Jesus, o Senhor; apresenta um evangelismo dinâmico; poderoso testemunho público de amor entre irmãos e uma vigorosa base doutrinária, a doutrina dos apóstolos.
Se queremos brilhar na causa de Cristo, devemos seguir o exemplo da amada primeira Igreja em Jerusalém, pois foi estabelecida também para a edificação da família cristã em todos os tempos.

Senhor. Conduza-nos a testemunhar vigorosamente de Jesus nesse mundo. Que participemos do crescimento de nossa Igreja local, olhando o exemplo de nossos irmãos do passado, em Jerusalém. Em nome de Jesus. Amém.

PASC

O Deus Pessoal

O Deus pessoal
Êxodo 3

"Respondeu Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou" (v 14).
Moisés, enquanto apascentava o rebanho de seu sogro Jetro, chegou ao monte Horebe (= uma terra deserta), também conhecido como Sinai. Ali teve seu encontro com Deus, e como não poderia deixar de acontecer, teve sua vida transformada. O Anjo do Senhor falou com Moisés através de uma sarça que ardia, mas não se consumia, auto-denominando-se Jeová ou Eu Sou o que Sou.

Esse tem sido um texto muito utilizado na Teologia para confirmar a personalidade de Deus. O nome caracteriza uma pessoa, expressa sua consciência de que é. E Deus estava se apresentando como ser inteligente, elaborador de planos, racional, determinado, com sentimentos, emoções e memória, e que tinha um nome! Moisés logo identificou essa virtude divina e debateu com o Senhor suas dúvidas e inseguranças, até finalmente "tornar à terra do Egito" (4:20).

As nossas relações com Deus não são distintas das de Moisés. A alguns de nossos sentidos, Deus é invisível; não podemos vê-lo, tocá-lo, degustá-lo ou cheirá-lo, mas podemos ouvi-lo e ver os efeitos de suas ações. Não podemos imaginá-lo e nem representá-lo, pois é transcendente, está separado de sua obra; mas sabemos, por ouvi-lo na sua palavra, a Bíblia, que sua glória é imensa, que se espalha por todo o universo, que é radiante como o sol do meio dia, ainda que não possamos vê-la com nossos olhos físicos! Daí a necessidade da fé!

De maneira geral, a humanidade sabe da existência de Deus, mas uma coisa é saber outra, ter comunhão com ele. Esse relacionamento interpessoal só acontece por ação divina. É o próprio Deus, a exemplo do acontecido com Moisés, quem toma a iniciativa e procura o seu. Para essa comunhão, opera um novo nascimento no homem, isto é, envia seu Espírito para habitar nesse homem, transformando completamente sua vida, fazendo com que possa, nessa primeira fase, ouvir e entender as Escrituras, e crer em seu enviado, Jesus, agora glorificado. A seguir conduz esse novo homem pelos 'caminhos da paz' (Jeremias 29:11), para que 'viva pela fé' em suas promessas e tenha um futuro cheio de esperanças. Numa segunda fase, haveremos de vê-lo como ele é; essa é a promessa!

Apesar de nessa dispensação Deus estar invisível ao homem, mesmo aos novos nascidos, podemos observar suas obras na natureza, na frutificação espiritual do crente, nas orações respondidas; e assim ficamos sabendo que é o Deus invisível que sustenta todas as coisas visíveis! (Hebreus 11:3).

Senhor. Somente uma operação divina poderia colocar o homem diante da sua santidade sem ser consumido por ela. É sabemos que essa certeza ou fé é decorrente de sua ação provedora, até o dia em que estaremos em corpos glorificados, juntos, na eternidade, e para sempre longe da ação do pecado. Aguardamos sua volta, Senhor. Amém.



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Rastreados Por Deus

Rastreados por Deus
Salmos 91
"Porque aos seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos" (v 11).

Muitos são os caminhos da humanidade, entre os quais os 'caminhos dos ímpios', de densas trevas, onde a soberba impera, levando o homem a desconsiderar, e até desafiar, a Deus; os 'caminhos largos', dos prazeres, das paixões ou concupiscências, do mundanismo, que conduzem à perdição; os 'caminhos de Caim', do mal, do crime, da violência, dos vícios, das taras hereditárias; os 'caminhos de Lameque', da injustiça, da egolatria, do poder pessoal, da corrupção da autoridade; os 'caminhos de Balaão, da falsa religiosidade, da hipocrisia, da idolatria, das más doutrinas que roubam a glória do Senhor.

Mas no meio dessa floresta de caminhos, existe uma trilha única, que conduz o homem a Deus: o 'caminho do Senhor' – "Eu sou o caminho", disse Jesus. É o 'caminho estreito' que leva à vida eterna; o caminho da santificação, da justiça, da retidão, dos frutos espirituais.

Porém só podem caminhar nesse caminho de Jesus aqueles a quem Deus "De antemão conheceu, predestinou, chamou, justificou e glorificou" (Romanos 8:30), isto é, os que "Fizeram do Altíssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refúgio" (v 9). E é para esses, que seguem no 'bom caminho', que toda proteção é dada.

Essa proteção é absolutamente personalizada – "A seu respeito" -, ou seja, somos pessoas sob a contínua vigilância de Deus; em todo e qualquer local ou circunstância, somos rastreados por ele. Proteção total – "Todos os seus caminhos"! Permanente, pois é feita pelo Deus Onisciente e Onipresente, que jamais será pego de surpresa! É tão eficaz que envolve até os anjos, sempre prontos a cumprirem quaisquer determinações do Senhor! E se fosse possível os anjos, na prestação de contas a Deus, alegarem o 'não pudemos guardá-lo!', o próprio Deus o faria: "O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas; jamais perecerão"! (João 10:11,28).

Senhor. A humanidade deveria suplicar para caminhar no seu caminho, mas sabemos que isso é utopia. Rogamos que seus eleitos, tão logo sintam esse desejo, abram seus corações a Jesus. Amém.

PASC

A Aparência do Senhor na Glória

A aparência do Senhor, na Glória
Apocalipse 1:13-16; Ezequiel 1:26-28; Daniel 7:9-10;10:5-6)

Este é um dos anseios profundos da alma salva: ver a glória do Senhor! Enquanto aguardamos o retorno de Jesus, a Bíblia nos antecipa a visão gloriosa de sua pessoa, que artista algum pode reproduzir.

Jesus é radiante e de autoridade, sujeitando a todos e sendo adorado por seu povo. Conhecido nas dimensões espirituais como o Verbo de Deus (Apocalipse 19:13), vive no terceiro céu (2 Coríntios 12:2), em trono resplandecente, servido por miríades de seres angélicos, pelos santos de Israel e pela Igreja.

Sua veste, de simplicidade e poder, é talar, de puro e alvíssimo linho, e tem os lombos e peito cingidos por cinto de ouro puro. Cobre-se com um manto longo, que tem escrito nas regiões das coxas 'Rei dos reis e Senhor dos senhores'.

Seus cabelos, brancos como a neve ou lã pura, refulgem; e por isso é simbolizado pelo 'cordeiro pascal' branco ou sem pigmento e sem defeito. Por esses cabelos se assemelharem aos cabelos brancos dos patriarcas, no velho testamento o Senhor glorificado é também conhecido como "Ancião dos Dias".

Os olhos do Senhor são descritos como "chamas de fogo". O fogo, por derreter ou amolecer todos os minerais, é um poderoso símbolo do poder de Deus. Com freqüência é usado para expressar a pessoa do Espírito Santo (Mateus 3:11; Atos 2:3), purificador por excelência da alma dura do homem natural, inflamando-a de amor a Deus e sua obra. O fogo ainda é símbolo dos juízos de Deus, que no cadinho purifica a alma (1 Coríntios 3:13). Nesse sentido, o fogo ajuizador eterno de Deus queimará os seus opositores. O olhar flamejante indica poder e santidade: nada lhe passa despercebido e qualquer ação, por mais simples que seja, será focalizado por ele. É o olhar da justiça, isento de concupiscência, profundo, discerrnidor, provador das obras dos santos com vistas aos galardões.

A boca do Verbo de Deus é tipificada pela espada de dois gumes: aguda e afiada (Hebreus 4:12). Pela palavra o mundo foi criado e pela palavra a iniqüidade será destruída; sua voz soa como trombeta poderosa, que traz à existência o mundo e que alerta para as situações importantes. É comparada à de "muitas águas", isto é, universal, podendo ser entendida por qualquer nação. Foi tipificada no dia de Pentecoste, quando o Espírito Santo se manifestou na terra e se fez entender por todas as nações.

Os pés do Senhor são interessantes; são comparados ao latão e ao bronze reluzentes, duas importantes ligas de grande utilidade. Ambos são obtidos em poderosas fornalhas. Tanto os pés como as mãos do Senhor contêm as cicatrizes da crucificação (Zacarias 13:6), sendo que a mão direita está estendida, abençoando os atribulados em Cristo, e a esquerda segura uma vara de ferro, que faz justiça às nações.

Finalmente, a face do Senhor; é de tão grande radiância, que não pode ser descrita. João a comparou com o sol do meio dia, que não permite ser fixado pelo olhar, sob risco de cegar. Essa face brilha intensamente e somente poderá ser vista quando estiver completa a obra salvadora: seu povo em corpos glorificados semelhantes ao dele.

É interessante lembrar que todos os profetas que viram a imagem do Senhor na glória sucumbiram, perderam suas energias, ficaram prostrados, como mortos (Ezequiel 1:28; Daniel 10:8; Apocalipse 1:17).

PASC

O Grande Inimigo da Igreja Atual

O grande inimigo da Igreja atual

1 Tessalonicences 2:13-20

"De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria" (v 20).


A Igreja em Tessalônica foi extraordinariamente abençoada, e Deus, através de Paulo, deixou registrado sua honra. Havia deixado os ídolos para servir ao Deus vivo (1:9), vivenciara a fé de modo a ser conhecida em outras regiões (1:7), fora perseguida, mas continuara firme (2:14), aceitara a doutrina como palavra de Deus, não de homem (2:13). Constitui-se exemplo para todos os tempos!

Algumas dessas qualidades são ainda encontradas em nossas Igreja locais, mas nem sempre aquelas tribulações. Naquele tempo, o objetivo primário das perseguições era gerar sofrimento físico ou mesmo a morte do perseguido e repúdio à fé. Os algozes acreditavam que acabando com os membros, acabariam com a Igreja. Os inimigos eram claros: Roma, Sinédrio, fariseus, saduceus e todos seus interesseiros. O próprio irmão Paulo, em sua ignorância da fé, assim procedera!

Hoje, na maioria dos países, a perseguição religiosa já não acontece, mas a Igreja continua sobre cerrado ataque em seus fundamentos: a 'doutrina dos apóstolos'! A maneira de viver e pensar do mundo é invasor das Igrejas locais; atacam os templos, tomam de assalto os santos púlpitos e deles exaltam o homem, atribuindo-lhe valores divinos!

A má doutrina produtora da Apostasia fora profetizada por Paulo exatamente nessa carta, sendo ela a grande inimiga da Igreja atual! Essa é a grande batalha espiritual de nossas Igrejas locais, que não estão sofrendo perseguições físicas, mas doutrinárias.

Senhor. Ilumine suas Igrejas locais, seus líderes, para a necessidade de se avivar a doutrina apostólica que exalta sua soberania e não o homem! Retire seu povo de dentro da Apostasia, pois esta não agrada ao Senhor. Em nome de Jesus. Amém.


PASC

O Chamado Eficaz

O chamado eficaz
1 Reis 19:15-21


"Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias. Deixa-me dar um beijo de despedida em meu pai e minha mãe, disse, e então irei contigo" (v 20).


Elias foi um dos valentes de Deus. Montanhês rústico, acostumado às privações e à falta de conforto, sem ambições materiais, foi um grande instrumento de Deus para falar a Israel e testemunhar do poder e do amor de Jeová.

Após os extraordinários feitos no monte Carmelo e da estiagem que provocou, Elias deveria formar um discípulo, já que haveria de ser trasladado vivo aos céus. A escolha recaiu sobre o jovem Eliseu, agricultor que não temia o trabalho, bom e amoroso filho, que honrava seus pais com uma vida digna. Eliseu aceitou prontamente o convite do profeta para segui-lo, mas, antes, quis cumprir seus compromissos filiais. Seguindo Elias, Eliseu veio a ser muito abençoado, sendo instrumento para a realização de milagres que testemunharam o poder e glória de Deus.

Quantas vezes nos vemos na mesma situação de Eliseu: ter que discernir entre o chamado para o ministério divino e o humano? Quantas decisões tomamos, nem percebidas como tal, que envolve o reino dos céus e do mundo? E quantas vezes decidimos pelas emoções e sentimentos do mundo ao invés das do céu?

Precisamos sempre estar alertas para as decisões que tomamos, pois invariavelmente elas se discernirão entre coisas 'de cima e de baixo', e podemos nem perceber isso! Seguir firmemente na direção das coisas celestes é agradável a Deus e nos faz prósperos espiritualmente; caso contrário, fortalecemos a 'carne', e esta é inimizade contra Deus!

Senhor. Com a regeneração somos exortados a discernir nossos pensamentos e ações (1 Coríntios 2:16), pois ou seguimos o mundo e não agradamos a Deus, ou seguimos a Deus e rejeitamos o mundo. Dá-nos sempre clareza em todas nossas decisões, pois queremos cumprir conscientemente sua vontade. Em nome de Jesus. Amém.

 
PASC

O Poço

O poço

1 Samuel 24: 2-20
"E (Saul) disse a Davi: Mais justo és do que eu, pois tu me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal" (v 17).

O texto fala de uma dificuldade muito comum no relacionamento entre as pessoas, mesmo entre o povo de Deus: a ingratidão. Davi fora um leal servo de Saul, tendo-o ajudado a vencer os filisteu ao derrotar Golias; acalmara-o com sua harpa, quando suas horas eram de pânico; não usurpara o trono ainda que ungido pelo próprio Deus e tendo a vida do rei nas mãos. No entanto, por ambição e ciúmes, Saul procurara matá-lo, pagando o bem com o mal.
Quantas vezes em nossa vida fazemos como Saul? Quantas vezes rejeitamos arrogantemente os ensinamentos de nossos pais, pessoas diligentes e dispostas por Deus a nos abençoar? Quantas vezes ridicularizamos nossos professores, colocados por Deus para tirar-nos da ignorância? Com que freqüência reclamamos de tudo, do tempo, do alimento, da saúde, dos livramentos, esquecendo-nos de que são provimentos do Deus Justo e Sábio? Quantas vezes invejamos os outros, achando que foram mais beneficiados que nós na fartura material, física ou intelectual?
Nascemos como negros e abissais poços de ingratidão! Porém um dia, pela misericordiosa graça de Jesus, fomos iluminados pela luz do Evangelho, e passamos a ver horrorizados a profundidade e o tamanho de nossa ingratidão! Nessas horas, como bálsamo, somos abençoados pelo dizer de Paulo: "Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:20). Agradecer por tudo, ao invés de reclamar de tudo, é a contundente maneira de se tratar espiritualmente a ingratidão da 'carne', e isso agrada ao Senhor.

Senhor. Nos te louvamos porque não levou em conta a nossa ingratidão, e nos salvou! Infelizmente, Senhor, freqüentemente esse defeito de caráter teima em nos atacar e questionamos seu tratamento disciplinar, sua provisão material, as benesses cotidianas e tudo o mais! Queremos mais, sempre mais; somos insaciáveis no consumir, mas pouco consumidor das coisas do reino dos céus! Trazemos mágoas e iras no coração por não sabermos ou não querermos perdoar, e nos esquecemos que isso não só nos prejudica como prejudica a tua Igreja como corpo. Pedimos renovação, Senhor, pelo teu Santo Espírito! Que nos esquadrinhe e revele nossas faltas, principalmente as muito antigas, tão antigas que teimam em não se desprenderem de nós. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

O Senhorio do Crente

O senhorio do crente

Romanos 14:7-17


Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si ... De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor” (vv 7 e 8).
Somos informados que o 'novo nascimento' consiste na introdução da vida eterna no homem. Alguns acreditam que o exercício dessa vida só se dará após a morte do corpo físico, quando a alma e o espírito se apresentarão em santidade junto ao Senhor Jesus, para uma vida de íntima comunhão; em outras palavras, vivem para morrer!
Mas o que é vida eterna? Será que se restringe a uma continuidade existencial, mesmo que em santidade? A própria Bíblia responde: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste” (João 17:3). Associando outro texto muito importante - ”Porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus ... ninguém sabe as coisas de Deus senão o Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:10-11) -, podemos concluir que 'vida eterna' é outro cognome do Espírito Santo! Assim, vida eterna é a natureza divina, representada pela terceira pessoa da Trindade santa, no homem, que lhe permite conhecer o Pai como único Deus e Jesus, seu enviado!
Mas essa 'vida eterna' age agora no homem ou está reservada para um futuro, mesmo que pós-morte?
Para responder, uso o exemplo da concepção física: na fecundação a vida biológica gera o homem e exerce seus atributos imediatamente, levando esse homem a se formar, crescer, reproduzir e degenerar. Interagindo com seus semelhantes e com o meio ambiente esse homem terá seu caráter forjado.
A 'nova vida' que anima o crente também é interativa: afeta e é afetada. Porém, diferentemente da vida biológica que reage segundo os padrões genéticos e adquiridos do mundo, a vida eterna reage segundo o modelo daquele que lha enviou: Cristo! Através desse processo, segundo os padrões de Cristo, o homem espiritual é formado, cresce, e se reproduz pela transmissão das palavras divinas, co-operando com o nascimento de novos homens com vida eterna.
Toda ação ou reação segundo o modelo de Jesus aperfeiçoa o caráter do homem espiritual, assemelhando-o ao de Cristo; assim o cristão, pela vida eterna ou Espírito Santo que o liga a Deus Pai e Jesus, não vive mais para si, mas somente para Deus. Não é dono de si, como pensava na corrupção da sua carne, mas exclusividade de Deus. E isso é de extraordinária importância para uma bem sucedida vida espiritual.

Senhor. Ilumine nosso entendimento para vivermos sempre cientes que não nos pertencemos, mas somos propriedades de Deus. Em nome de Jesus. Amém.

PASC