quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Retorno de Manassés

O Retorno de Manassés
2 Crônicas 33:9-16
 
                   E lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus” (v 13).
Ezequias foi um grande rei em Jerusalém, agraciado com inúmeras bênçãos por Deus. Lutou contra a idolatria de Israel, destruindo ídolos, altares e fetiches. Seu filho Manassés assumiu o trono aos doze anos de idade e reinou por cinqüenta e cinco anos em Jerusalém. Ao contrário do pai, Manassés reavivou a idolatria, construindo altares aos deuses pagãos, inclusive dentro dos muros do templo consagrado a Jeová! Fez passar seus filhos pelo fogo, usou adivinhos, feiticeiros e encantadores, trazendo sobre si a ira de Deus: “E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior dos que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (v 9). Que tragédia!
Mas o tratamento espiritual de Manassés veio através das próprias nações pagãs, das quais retirara muitos dos seus ídolos! Os assírios, violentos guerreiros, prenderam Manassés e o levaram acorrentado como um animal para Babilônia. Humilhado, desterrado, maltratado por inimigos ferozes e sem poder contar com a ajuda de seus ídolos, Manassés fez a única coisa correta: olhou aos céus e suplicou a Jeová - “Orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seu pai” (v 12).
Na sua terrível humilhação, Manassés foi ouvido por Deus, que o livrou não só do cativeiro como o restabeleceu no trono em Jerusalém; e, após esse tratamento contra sua soberba, Manassés veio a conhecer verdadeiramente que o 'Senhor é Deus'.

                   O texto nos ensina a importância do foco de nossa religiosidade. Quando fora da pessoa de Deus, servindo ídolos mortos, idéias, pensamentos, valores morais ou materiais, enquanto os acontecimentos são favoráveis, o homem se exalta e continua na servidão; porém, quando as águas são amargas, quando as tempestades se abatem, ele não pode contar com essa religiosidade; entra em pânico e em desespero! Nessa hora, como é bom poder recorrer ao fiel ‘Deus de seu pai’, e a ele se entregar! Ele é pessoa, ouve, fala, se compadece, pode ajudar e dar livramento!

                   Mas antes, devido a rebeldia soberba, deve vir a humilhação, meio que expõe a real natureza humana, nua e cruamente, que horroriza e leva o homem a ansiar pelo Senhor. Nessas condições, o coração benigno de Deus, movido pela misericórdia, perdoa e dá nova vida em Cristo Jesus. Cada um de nós, povo de Deus, trazemos as marcas de muitas humilhações ou domas, após as quais passamos a testemunhar que o 'Senhor é Deus'!

                   Senhor. Cada membro de sua Igreja reconhece que o ‘Senhor é seu Deus’. Nossas humilhações são pessoais ou particulares, por isso variadas, não existindo duas idênticas. Porém, no tempo certo e sob sua correta disciplina ou doma, olhamos para os céus, sendo agraciados com a visão de sua soberana pessoa. Damos graças por cada uma de nossas tragédias pessoais, necessárias para nosso quebrantamento. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

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