quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Maldição Que Virou Luz


A maldição que virou luz
Atos 3:19-26


"Deus suscitou a seu Servo, e a vós primeiramente vo-lo enviou para que vos abençoasse, desviando-vos, a cada um, das vossas maldades" (v 26).
Que situação tão trágica e paradoxal! Pedro pregava aos mesmos algozes de Jesus, aos homens que ajudaram perpetrar o maior crime jamais acontecido na humanidade! Revelava àqueles homens, que pouco antes haviam trocado Jesus pelo bandido Barrabás, a sua divindade e seu ministério de servo de Deus para suas libertações espirituais! Exatamente sobre esses homens cegos pelo pecado, ensoberbecidos e ousados, que vieram recair como bálsamo consolador as primeiras palavras inspiradas de Pedro! Mas ... Deus é assim mesmo!
Pedro pregou a ressurreição de Jesus! Jesus morrera, todos viram, mas ressuscitara dos mortos testemunhou ousada e inspiradamente! E esse tem sido o eterno testemunho dos apóstolos e da Igreja, capaz de transformar o mundo!
Diferentemente dos gregos de Atenas, que nada quiseram ouvir de Paulo quanto a ressurreição de Jesus, aqueles judeus foram, no entanto, abençoados com a fé nas palavras de Pedro, e diziam: "Que faremos, irmãos?". Tocados pelo poder da palavra de Deus, muitos dos algozes de Jesus foram convertidos e contados como templos do Espírito Santo, e assim, longe de serem maldição, tornaram-se luz, nesse mundo de tão densas trevas! Esse é o milagre da cruz e da ressurreição do Filho!
Senhor! Nós éramos por natureza seus inimigos, mas o Senhor não levou isso em conta, e nos enviou o seu Filho, que nos fez luz! Que brilhemos muito para sua honra e glória! Em nome de Jesus. Amém.
 PASC.

Princípios Cristãos


Princípios cristãos


Quando a soberania de Deus se torna clara na nossa vida, alguns princípios bíblicos naturalmente serão postos em práticas, tornando-se rotineiros. Eles qualificarão nosso testemunho. Cito quatro.
Princípio um:
Deus sendo soberano absoluto, todas as coisas, 'do vôo do pardal, do número de fios de cabelo ou de folhas ao vento', estão sob seu comando. Logo, tudo que acontece faz parte do seu plano maior.
Princípio dois:
A salvação de Deus realiza a filiação divina do pecador; e Deus Pai é o pai por excelência, cujo propósito maior é transformar seus filhos à imagem de Jesus. Logo, todas as coisas co-operam para esse objetivo, o que faz com que todas elas sejam para o bem.
Princípio três:
a)       O mundo tem seu curso e destino próprios. Os filhos de Deus estão, mas não são do mundo. Logo, devem cortesia e respeito aos que são do mundo, porém não agindo como eles.
b)       O mundo, e suas criaturas, expressará sua glória: obras da carne, que é a expressão do mal , sempre sob monitoramento e controle da graça de Deus. Logo não se pode esperar dos homens naturais nada que não egocentrismo, rebeldia a Deus e interesses físicos.
c)       O filho de Deus ou homem espiritual é capacitado pelo Espírito Santo a se relacionar em outro nível com os do mundo: os frutos espirituais. Logo isso os faz completamente diferentes.
Princípio quatro:
Não sendo do mundo, o filho de Deus não tem herança do mundo; logo, em relação às coisas materiais, é sempre mordomo. Que posse material o crente tem? Nenhuma! Nem a do próprio corpo! E ele deve sempre ser consciente disso, pois luta contra a carne, que é sempre aquisitiva, cumulativa e possessiva.


PASC.

Igreja: o atalaia da humanidade


Igreja: o atalaia da humanidade
Ezequiel 3:22-27

Mas quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Quem ouvir, ouça, e quem deixar de ouvir, deixe; pois casa rebelde são eles"  (v 27).
O trabalho evangelístico, atualmente sob a responsabilidade da Igreja, é um dos mais desgastantes, e até mesmo perigoso. Quando é produtivo, isto é, o pecador é levado ao arrependimento e ao encontro de Jesus, traz grande gozo; mas o evangelista é como o semeador que atira ao léu suas sementes: não sabe quais frutificarão.
Israel amargava o cativeiro por estar a longo tempo sob corrupção e rebeldia a Deus. Ezequiel foi um dos seus evangelistas, procurando levá-lo ao arrependimento e ao reencontro do Senhor. Mas sua tarefa era árdua. Falaria a um povo endurecido, rebelde, de 'dura cerviz'. Diante da compreensão de sua pequenez e do enorme desafio, Ezequiel, como a maioria de nós, se atemorizou. E para socorrê-lo, Deus o consolou com as palavras de nosso texto.
Ezequiel não deveria se preocupar com o resultado de seu ministério; não deveria se preocupar com a reação das pessoas que iriam ouvi-lo; simplesmente deveria falar as palavras de Deus. Mas ... e o resultado? O tão esperado resultado? Bem... isso não estava na esfera de Ezequiel, mas unicamente nas mãos da divindade! Os que ouvissem, não seriam casa rebelde, os que não ouvissem, rebeldes a Deus, e ponto final!
O evangelho de Jesus deve ser pregado até os 'confins da terra'; essa é a nossa missão, ordenada diretamente pelo próprio Deus (Atos 1:8). Por outro lado, sabemos que alguns ouvirão espiritualmente e outros não. Mas mesmo aos que não nos ouvirem, o trabalho não terá sido em vão: ele discernirá os obedientes dos rebeldes! O servo do reino não deve, pois, se desmotivar com o que aparenta ser insucesso de sua pregação, mas continuar sua missão evangelística, como fiel atalaia, avisando ao ímpio o "Certamente morrerás"! (Ezequiel 3:18).
Senhor. Que todos nós, sua Igreja, não nos descuidemos de nossa nobre função de atalaia da humanidade, alertando ao ímpio de sua condição de rebelde a Deus, conclamando-o ao arrependimento e a entrega de sua vida nas poderosas mãos de Jesus, pois caso se neguem, 'certamente morrerão eternamente'. Em nome de Jesus. Amém.
PASC