domingo, 24 de junho de 2012

O Deus Pessoal

O Deus pessoal
Êxodo 3

"Respondeu Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou" (v 14).
Moisés, enquanto apascentava o rebanho de seu sogro Jetro, chegou ao monte Horebe (= uma terra deserta), também conhecido como Sinai. Ali teve seu encontro com Deus, e como não poderia deixar de acontecer, teve sua vida transformada. O Anjo do Senhor falou com Moisés através de uma sarça que ardia, mas não se consumia, auto-denominando-se Jeová ou Eu Sou o que Sou.

Esse tem sido um texto muito utilizado na Teologia para confirmar a personalidade de Deus. O nome caracteriza uma pessoa, expressa sua consciência de que é. E Deus estava se apresentando como ser inteligente, elaborador de planos, racional, determinado, com sentimentos, emoções e memória, e que tinha um nome! Moisés logo identificou essa virtude divina e debateu com o Senhor suas dúvidas e inseguranças, até finalmente "tornar à terra do Egito" (4:20).

As nossas relações com Deus não são distintas das de Moisés. A alguns de nossos sentidos, Deus é invisível; não podemos vê-lo, tocá-lo, degustá-lo ou cheirá-lo, mas podemos ouvi-lo e ver os efeitos de suas ações. Não podemos imaginá-lo e nem representá-lo, pois é transcendente, está separado de sua obra; mas sabemos, por ouvi-lo na sua palavra, a Bíblia, que sua glória é imensa, que se espalha por todo o universo, que é radiante como o sol do meio dia, ainda que não possamos vê-la com nossos olhos físicos! Daí a necessidade da fé!

De maneira geral, a humanidade sabe da existência de Deus, mas uma coisa é saber outra, ter comunhão com ele. Esse relacionamento interpessoal só acontece por ação divina. É o próprio Deus, a exemplo do acontecido com Moisés, quem toma a iniciativa e procura o seu. Para essa comunhão, opera um novo nascimento no homem, isto é, envia seu Espírito para habitar nesse homem, transformando completamente sua vida, fazendo com que possa, nessa primeira fase, ouvir e entender as Escrituras, e crer em seu enviado, Jesus, agora glorificado. A seguir conduz esse novo homem pelos 'caminhos da paz' (Jeremias 29:11), para que 'viva pela fé' em suas promessas e tenha um futuro cheio de esperanças. Numa segunda fase, haveremos de vê-lo como ele é; essa é a promessa!

Apesar de nessa dispensação Deus estar invisível ao homem, mesmo aos novos nascidos, podemos observar suas obras na natureza, na frutificação espiritual do crente, nas orações respondidas; e assim ficamos sabendo que é o Deus invisível que sustenta todas as coisas visíveis! (Hebreus 11:3).

Senhor. Somente uma operação divina poderia colocar o homem diante da sua santidade sem ser consumido por ela. É sabemos que essa certeza ou fé é decorrente de sua ação provedora, até o dia em que estaremos em corpos glorificados, juntos, na eternidade, e para sempre longe da ação do pecado. Aguardamos sua volta, Senhor. Amém.



PASC

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