sábado, 5 de março de 2011

Abnegação

Abnegação

Romanos 15:1-7
"Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus" (v 7).

                  O irmão Paulo falou profundamente ao coração da Igreja em Roma através dessa carta. Ensinou preciosidades sobre inúmeros temas teológicos e de vida cristã. Nesse verso, em especial, falou sobre a abnegação, sua origem divina e sua importância na Igreja.
A Igreja local é comunidade complexa, formada por indivíduos de várias etnias, camada social, política e econômica. Convivem juntos o branco e o preto, o índio e o oriental, o culto e o inculto, o analfabeto e o erudito, o rico e o pobre, que diante de Deus são absolutamente iguais!
Porém, entre si, os membros não guardam essa maravilhosa atitude, e se discriminam mutuamente. O rico soberbo discrimina o pobre, que invejoso o discrimina; o erudito discrimina o analfabeto, considerando-o incapaz de aprender as verdades bíblicas; e este, por sua vez, torna-se obstinado, negando-se a aprender para melhorar seu desenvolvimento espiritual; o irmão mais afoito não controla a língua e fere irresponsavelmente a dignidade alheia; o ofendido cultiva 'raiz de amargura', que floresce, provocando facções e lutas no seio da Igreja; não raro todos desconsideramos nossos testemunhos junto aos incrédulos, fortalecendo neles seus repúdios naturais à graça divina com a justificativa de não 'serem hipócritas' como nós! Enfim, é uma miséria, que fere o corpo de Cristo, trazendo a disciplina do Senhor sobre todos!

              É isso que Paulo inspiradamente ensina a Igreja a evitar, levando-nos ao exemplo de Jesus. Como Jesus nos tratou quando ainda estávamos 'mortos em delitos e pecados'? Como tem tratado tantos e tantos no eixo do tempo, apesar de suas fraquezas?

               Ele 'nos recebeu a todos para a glória de Deus'! Bendito recebimento! Sem ele jamais veríamos sua glória e majestade! E porque nos recebeu, concluiu o irmão Paulo, devemos receber os demais, tanto os fortes como os fracos na fé!

              Mas como é difícil receber o irmão fraco na fé, ainda limitado pela corrupção e carnalidade! Tenho convicção que isso não é difícil, é simplesmente impossível! Não faz parte do homem! Daí Paulo nos levar diretamente ao verso cinco, onde se lê: " Ora o Deus da paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus"!

              Agora, sim! O homem não tem naturalmente a paciência e consolação, mas o Espírito Santo tem! Logo, tais poderes estão à disposição de todo crente, bastando que saiba: primeiro, que não os têm naturalmente, e, com isso, se evita a soberba; segundo, que basta pedi-los para que lhes sejam dados, pois essa é a vontade de Deus, e se exercita a humildade responsável! É assim que 'glorificamos o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo'!

              Senhor. Sabemos que não temos nos comportado convenientemente, não só entre nós, seu povo, como junto ao mundo. Ilumine-nos, Senhor, e nos fortaleça na paciência e na consolação, para que honremos a Deus Pai. Em nome de Jesus. Amém.
PASC

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